Eu e minhas ideias psicoticas...
Mood:  mischievious

==>Dia feliz no galinheiro
(espero que seu computador tenha som)

A fabula dos pintinhos no bal?o

A natureza...
Mood:  surprised

Tantos dias com humor oscilante pra so ent?o descobrir que tudo que eu precisava era ver o nascer do sol no Posto Sete, sexta a noite: eu, Samuel, Josian, Carol, Cristina e Priscila (e uma garrafa de Quinta do Morgado).

Tantos dias com humor oscilante pra so ent?o descobrir que tudo que eu precisava era ver uma chuva de folhas no Parque Municipal: Eu, Bruno e Tati, na manh? de sabado, 2 de outubro, deitados de barrigas pra cima, no meio do nada, sob umas arvores com umas copas altas pacaramba. Cara... DUCA!!!!!!!

Bicho, nesse mundo eu n?o sou NADA. Eu n?o sou nada sem aquilo que os meus olhos se enchem, sem o que o meu nariz engloba, sem o que a minha pele molha, seca, respira e ve. E quase uma aspers?o espiritual... as vezes eu me pergunto onde e que me escondo tanto tempo, pra so muito depois perceber que eu sumi... e preciso me encontrar.

''Senhor Cidad?o''
(TOM ZE)
Poema "CIDADE" de Augusto de Campos

Senhor cidad?o,
(Me diga, por que)
Voce anda t?o triste?

N?o pode ter nenhum amigo,
Na briga eterna do teu mundo
Tem que ferir ou ser ferido
Senhor cidad?o, que vida amarga.

Oh senhor cidad?o,
Eu quero saber, eu quero saber
Com quantos quilos de medo,
Se faz uma tradic?o?

Oh senhor cidad?o,
Eu quero saber, eu quero saber
Com quantas mortes no peito,
Se faz a seriedade?

Senhor cidad?o,
Eu e voce
Temos coisas ate parecidas:
Por exemplo, nossos dentes
Da mesma cor, do mesmo barro
Enquanto os meus guardam sorrisos
Os teus n?o sabem sen?o morder
Senhor cidad?o, que vida amarga

Oh senhor cidad?o,
Eu quero saber, eu quero saber
Se a tesoura do cabelo
Tambem corta a crueldade

Senhor cidad?o
Senhor cidad?o
Me diga por que
Me diga por que

Em familia (????)
Mood:  special

Com minha vo em Maceio desde quinta-feira passada, ate o final de outubro volto a viver a estranha (estranhissima) experiencia de "vida em familia".
Sessenta e oito anos, evangelica, mais ativa que muitas pessoas de quarenta, e com paranoia de assalto em todos os lugares por onde passa (sequela de mais de dez anos morando no Rio de Janeiro), minha avo trouxe de reboque as inusitadas situac?es da vida comum: frutas e verduras na geladeira, janta pronta a noite e milh?es de preocupac?es e perguntas a respeito de eu estar feliz ou triste.

Isso, junto ao fato de ela ter medo de dormir sozinha em casa, junto ao fato de n?o termos outros parentes morando proximos, esta me fazendo ficar mais tempo na Jatiuca. Isso, junto ao fato de eu gostar de ver ela sorrindo, tambem me fez passar duas horas do meu ultimo domingo dentro de uma igreja mormon (!!!).

...mas dizer mais do que isso em um blog ia ser uma tremenda sacanagem da minha parte.

(vai que um dia ela descubra que existe internet e que o neto dela frequentemente acessa uma pagina com o fundo roxo...)

Reforma Universitaria - Osvaldo Coggiola

Pessoas, coloquei no link abaixo o texto
para discuss?o na Comuna, do proximo dia
09. Ta formatado em A4, pra facilitar a
impress?o.
Contra Essa Reforma

Perolas de Havi?o
Mood:  silly

- Tadeu, voce tava com a gente la na lagoa, no dia em que as nuvens escreveram meu nome?
-Havi?o, considerando o estado alcoolico em que voces tavam, as nuvens podiam ter escrito qualquer coisa...
-N?o, mas eu tenho uma prova concreta!
-Ah, voces tiraram uma foto?
-N?o, eu tenho a palavra de Andre Paulista!

Nauseando
Mood:  d'oh


As pessoas se espalham
Os dias
Se erguem e se deitam
E eu
Ouco vozes na cabeca

Non sense
Mood:  down

Ha dias que s?o assim.
Assim, tipo hoje

Pequenos Desastres
Mood:  incredulous

Comecando mais uma semana ridicula da vida ridicula
de uma pessoa ridicula, uma imagem ridicula:

Cuidado, podia ser com voce!!

Mood:  accident prone
Minhocas n?o tem problemas existenciais, horarios pra cumprir, unhas pra cortar, contas pra pagar, um deus pra temer, filhos pra criar, corac?o pra doer, pes pra inchar. N?o se preocupam com o passado ou o futuro, n?o tem olheiras nem m?os calejadas, n?o leem o horoscopo, n?o tem medo do fim do mundo ou mesmo do proprio fim. Mas, a vida inteira, ser?o apenas minhocas.

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Ok... s?o 22:30 e eu ligado desde as 06:30 da manh? de ontem... vou chegar em casa apagar completamente e so acordar amanh?... pra comecar tudo de novo. Espero n?o sonhar com nada. Fui...

SAAAAAAAAAAAACOOOO!!!
Mood:  don't ask
A semana comeca e eu ja me sinto de saco cheio. Preocupado com essa sensac?o de saturac?o constante, mas ja convivi tempo suficiente comigo mesmo pra entender que, quando isso vem vindo, e melhor sentar no cantinho e esperar passar. De cabeca cheia todo mundo so pensa m...

Kekosofia
"De uns tempos pra ca, eu comecei
a fazer auto-analise. Hoje eu
perdi a auto-analise e vou ter
que comecar tudo do zero."

(Keka, a 17 dias de ser m?e)

Under Pressure
Mood:  cool

"Nothing really matters,

Anyone can see

Nothing really matters

To me."

(QUEEN)

Under Pressure

Eu (IV)
Mood:  sad
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Tenho pes agitados

Meus olhos seguem movimentos

Tenho dias de ser mil,

Tenho dias de ser nenhum.

Eu me sou quando desapareco

Eu me aborto vezes e vezes

As vezes eu sinto culpa

As vezes eu peco desculpa.

Os meus dias tem folhas

As tardes, eu pinto de azul

Me recomponho, me disperso

Em uma grande fogueira, meu fim.

Com minhas m?os em parabolica

Na minha cabeca, o teu senso comum

Me embreaga e geme

Me transpassa e ferve.

Teu cortante riso, assim

E eu,

Na multid?o a sumir,

Te desejo horizonte infinito.


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??????????????
Mood:  d'oh
N?o estou conseguindo fazer novos posts. Sera que esse vai entrar?

A Televis?o (me deixou burro, muito burro demais)
Sem Comentarios...

Odisseias Beneditenses IV
Mood:  incredulous

E dando continuidade a politica do p?o e circo (ou, no caso, so circo), aconteceu ontem a noite o "showmicio" de Cicero Almeida, na praca central do Bil (vulgo Conjunto Benedito Bentes). No palco, enquanto a banda Chiclete com Banana ganhava 150 mil reais para cantar uma hora, entremeavam-se falas de Cicero Almeida, Benedito de Lyra, Jo?o Lyra e Jose Thomaz Nono, que se esforcavam pra explicar a enorme importancia de trocar seis por meia duzia e mudar os nomes, pra que tuda permaneca exatamente como esta. Na praca, abarrotada de gente ate onde os limites da fisica permitem, proletarios, desempregados, bebados, indigentes, criancas e vendedores ambulantes se acotovelavam em busca de uma noite de opio gratuito.

As 23 horas meu onibus fazia o trajeto circunscrito a praca, quando um estouro, seguido de um forte cheiro de polvora (por sua vez seguido pela passagem de uma viatura da radiopatrulha) provocou um silencio de, talvez, meio segundo (pois no Benedito Bentes barulho de tiros n?o assusta ninguem. "Faz parte"). Estranho foi a tematica da violencia n?o ter sido bem mais explorada nos discursos. Ontem, alias, por volta das seis meia da manh?, a pouco mais de cinquenta metros apos a entrada do trevo que leva ao conjunto, um corpo caido ao lado de uma moto esperava a visita do IML. Imaginei que fosse uma vitima de acidente de transito (apesar de, no momento, n?o haver nenhum outro veiculo proximo a moto). A noite, quando chego em casa, descubro ser um policial morto a tiros, no momento em voltava pra casa.

O Benedito Bentes e um bairro de periferia essencialmente marginalizado, populoso, pobre e cercado de grotas por todos os lados; talvez por isso seja um prato cheio em epoca de eleic?es. No ultimo domingo, por exemplo, no mesmo local do showmicio de Cicero Lyra, era a vez de Alberto Sexta Feira e Ronaldo Lessa fazerem seu desesperado (e frustrado?) apelo pela manutenc?o do PSB no poder, ao som de Zeze de Camargo e Luciano. O saldo do comicio foi parar na Unidade de Emergencia, onde quem estava de plant?o era o Samuel, que ficou as voltas com uma vitima de agress?o por arma branca e varios (VARIOS) casos de intoxicac?o alcoolica.

MORTE AO DEMOCRATISMO BURGUES!

Identidades
Mood:  sharp

Pessoas (e coisas afins),

Quem tiver um tempinho por esses dias, aproveite e passe na Biblioteca Central, aqui no campus, e de uma conferida em duas exposic?es fotograficas que est?o rolando no hall da BC.
Uma e sobre duas tribos indigenas, Cariri-Xoco (Porto Real do Colegio/AL) e Xoco (SE), que no fim dos anos setenta ganharam a atenc?o da midia nacional, ao ocuparem dois territorios e reivindicarem sua posse, alegando serem terras pertencentes aos seus ancestrais ha tempos atras (e est?o la ATE HOJE). S?o fotos antigas (+/- 1980) e recentes, de 2001, mostrando momentos da vida das tribos, ritos de passagem e o "Ouricuri" ou "roda da cura", ritual em que os indios das tribos dizem entrar em contato com seus irm?os n?o mais vivos. As fotos s?o de dois antropologos (Clarice Novaes e Silvio Martins, do departamento de Ciencias Sociais/UFAL) e dois fotografos (Jairo Andrade e Newman Sucupira, este ultimo morto em 2003). Interessante n?o so pelos aspectos da cultura local, mas pra ver as mudancas que ocorreram no intervalo de mais de 20 anos entre as fotos. Entre as mais recentes, por exemplo, um indio chamado Kennedy (!!!) preparando remedios com raspas de raizes ou de outro vestindo uma camisa de um time de futebol local. A violencia tem tantas caras, que as vezes e possivel olhar pra ela de frente e n?o reconhece-la como violencia.

A segunda exposic?o e sobre transgeneros, do Professor Siloe Amorim. Nas fotos, quase todas em preto e branco, e mostrado o cotidiano de homossexuais de algumas regi?es do mundo (Nicaragua, Brasil, Chile...). Segundo o cartaz que apresenta a exposic?o, a intenc?o e mostrar os transgeneros "da forma como eles se autoconcebem". Siloe e o mesmo que recentemente fez uma exposic?o na Pinacoteca do Espaco Cultural (por coincidencia, tambem sobre indios).

(Caraca, perdi o onibus! Oh, fezes!)

Entre Os Dentes
Mood:  loud
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E dia branco e eu me sinto comum

Neste momento, a cabeca gira

Eu acordo e procuro a porta

Sei que a vida me devora

Sei que, de dentro pra fora,

O mundo me grita a penitencia

De me arranhar por cima das horas

Tenho dedos desertos,

Tenho sonhos miudos e grandes

Como quem carrega o dia nas costas,

Eu sou a vida entre teus dentes.

Sei que sou noturno e breve

Sei que somos

o momento e o sempre

Sei que, no meio da tarde,

O vento revolve todas as folhas

Sei, ainda,

Que ainda n?o sei,

Que a rua passa entre pares de horas

E as pessoas

Entre as cercas das casas.

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Sinceramente
Mood:  party time!

Encerrando uma semana de poucas ideias, curta de grana e cheia de pessoas, uma charge de Henfil.